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Segundo informações do Moody’s, os bancos globais estarão protegidos contra a alta taxa de inadimplência que pode acontecer no próximo ano. Confira, a seguir. 

Proteção dos bancos globais no aumento de casos de inadimplência 

O Moody's disse, recentemente, que os bancos estarão seguros com o aumento da inadimplência no próximo ano. O principal motivo disso acontecer é o aumento de juros que acontecerá em 2023, além do fortalecimento das reservas. 

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Segundo a agência, as perspectivas para o segmento são estáveis e os bancos vão reportar lucros grandes. Já na América Latina, com a previsão do contínuo aumento da taxa de juros, isso pode prejudicar a confiança dos investidores. 

Devido ao aumento da taxa de juros, a geração de capital, que já é forte, continuará a aumentar. Por outro lado, a liquidez e o financiamento permanecerão robustos, mesmo em meio a situações adversas de todo o mundo. 

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Ainda de acordo com a agência de riscos, a demanda por crédito pode enfraquecer no próximo ano. Além disso, aliada a taxa de juros, as margens de benefícios do banco consequentemente vão diminuir. Os países da América do Sul, como o Brasil, poderão cortar as taxas de juros no primeiro semestre de 2023. 

Devido às mudanças governamentais que acontecerão em alguns países do mundo, como o Brasil, haverá insegurança no próximo ano. Mas a agência de riscos acredita que o novo governo pressionará os fundamentos para melhorar essas condições a médio prazo. Por outro lado, em países como o Uruguai e Peru, existem riscos adicionais por conta do aumento do dólar americano. 

Inflação

Um dos principais motivos da sobrecarga nas finanças das famílias no próprio ano será a inflação. Esse é um dos maiores motivos da inadimplência. Para suavizar os impactos que isso pode causar no mercado, alguns padrões foram adotados no caso de empréstimos. 

Embora a Argentina e o Paraguai emprestem dinheiro para o agronegócio, as carteiras de empréstimos são diversificadas e mitigam os riscos climáticos. Já no comércio exterior, a baixa dependência de mercados internacionais não causará grandes impactos por conta da volatilidade. 

O que é Inadimplência 

A inadimplência é um dos maiores problemas na vida financeira de qualquer consumidor. Se você não possui um planejamento financeiro, estará sujeito a enfrentá-lo. Normalmente, essa situação acontece quando a grana aperta, diminuindo a capacidade dos consumidores de quitarem as contas. 

Os consumidores precisam evitar a inadimplência a qualquer custo. Entretanto, se ela aparecer em sua vida, não se desespere. Existem formas de enfrentar esse problema e recuperar as rédeas de suas finanças. 

Enfim, a inadimplência é a falta de pagamento das dívidas ou quaisquer obrigações financeiras. Quando um consumidor deixa de pagar a fatura do cartão de crédito, por exemplo, ele fica inadimplente das empresas que oferecem esses serviços. 

Existem vários fatores que podem levar o consumidor à inadimplência, como o desemprego, os valores das dívidas superarem seus rendimentos ou gastos inesperados. É importante lembrar que a inadimplência é diferente do endividamento. 

Afinal, mesmo que os consumidores tenham muitas dívidas, é possível se organizar financeiramente para pagá-las e evitar a inadimplência. Ou seja, quando um consumidor faz compras parceladas com um cartão de crédito, ele contrai uma dívida, mas não significa que está inadimplente. 

Desde que o pagamento da dívida seja feito no dia, os consumidores não correm risco de inadimplência. Entretanto, se acontecer o contrário, a instituição financeira entrará em contato para alertar o consumidor sobre riscos, como a inscrição do nome nos órgãos de proteção no caso de não pagamento. 

Neste sentido, para verificar se o nome está ou não “sujo”, basta acessar os serviços de proteção ao crédito, como o Serasa. Essas plataformas são responsáveis pelo registro de pagamento das pessoas, além de possuir uma lista de dividendos disponível para consulta de várias empresas. 

O que é inflação 

A inflação é um dos conceitos econômicos mais conhecidos entre os brasileiros. Entretanto, apesar da popularidade, muitas pessoas não fazem ideia do que o termo significa e do por que causa tantos impactos no setor econômico. 

Enfim, inflação é o termo usado para designar o aumento generalizado dos serviços e bens de consumo, ou seja, representa o aumento do custo de vida. E, atrelado a isso, acontece a redução no poder de compra da moeda. 

Uma ótima maneira de observar como a inflação funciona é indo a um supermercado. O preço praticado atualmente não é o mesmo que há 10, 15 ou 20 anos, pois os valores estão maiores. Mas a inflação causa impacto em outros itens, como automóveis ou mensalidade de faculdade. 

O aumento dos preços não é necessariamente ruim para o consumidor, principalmente quando ele é controlado. Ou seja, quando ele segue os reajustes dos salários mínimos e espaçados de tempos em tempos. 

Uma das principais causas da inflação é o aumento da demanda. Ou seja, quando existe pouca quantidade de determinado produto ou serviço que muitas pessoas querem consumir, o preço do produto tende a equilibrar a oferta. 

Outra possibilidade é o aumento nos custos da produção. Esse procedimento é conhecido como inflação de custos. Pode acontecer, por exemplo, quando o preço da energia elétrica aumenta. Afinal, toda e qualquer indústria precisa de energia para produzir, mas precisará pagar mais caro para ter acesso ao serviço. 

E, eventualmente, esse preço será repassado para o consumidor. O mesmo pode acontecer quando o preço da matéria-prima fica mais caro. E, assim como no caso anterior, os valores são repassados para os clientes finais. 

A inflação de custos pode causar uma crise na demanda. Isso porque, quando um produtor vê que os custos estão elevados para a fabricação dos produtos, ele pode produzir em quantidades menores. Consequentemente, ele não vai suprir a demanda dos consumidores. 

Por fim, mas não menos importante, a principal consequência da inflação é a perda do poder de compra dos consumidores. Isso porque, com o aumento de preços dos produtos e serviços, a moeda começa a ser desvalorizada. 

Outra consequência está relacionada ao rendimento dos investimentos reais. Ou seja, a rentabilidade real conseguida através de uma aplicação.