Anúncios

Nos últimos anos, houve um aumento considerável no investimento feito em títulos de Renda Variável por parte de Pessoa Física. De acordo com dados da Bolsa de Valores do Brasil, cerca de 35% de novos investidores aplicaram nesses títulos. 

Investimento em Renda Variável cresce 35% entre Pessoa Física 

De acordo com dados anunciados pela Bolsa de Valores do Brasil, o número de investidores pessoa física aumentou em 35% nos títulos de renda variável. O índice marcou um grande avanço, já que no mesmo período do ano passado, existiam somente 3,3 milhões de investidores, e hoje esse número atinge a marca de 4,6 milhões. 

Anúncios

De acordo com o mesmo levantamento, houve um aumento nas aplicações e valores em todas as modalidades da bolsa. Um ótimo exemplo disso é o número de investidores em títulos da Renda Fixa, que aumentou para pouco mais de 12 milhões. 

Por outro lado, o Tesouro Direto é uma opção de investimento que 2,1 milhão de pessoas físicas aplicam. Vale ressaltar que o índice também aumentou, com alta de 26% no terceiro trimestre comparado ao mesmo período de 2021. 

Anúncios

O diretor de Relacionamentos com Clientes e Pessoa Física da B3, Felipe Paiva, o aumento de investidores na Renda Variável mostra o interesse dos brasileiros em diversificar a carteira, indo além da poupança. 

Investimentos em Renda Variável

A Renda Variável é uma categoria de investimentos composta por produtos e ativos financeiros. Ao contrário da Renda Fixa, os investidores não conseguem descobrir qual será a rentabilidade no momento da aplicação, já que ela é variável. Isso significa que não há garantias ou previsões da quantia. 

Como o próprio nome sugere, os investimentos em Renda Variável são voláteis. Ou seja, ao longo do tempo, os preços podem variar constantemente. E, consequentemente, atingir a performance de sua carteira de investimento. 

Por essa característica, essa categoria de investimento costuma ser considerada de alto risco aos acionistas. Ao passo que esses investimentos são mais arriscados, os retornos obtidos também são maiores. Além disso, os lucros costumam ser maiores que o da Renda Fixa. 

O motivo disso acontecer é que não existem limitações de taxa de juros. Dessa maneira, a volatilidade no mercado será maior, o que aumentará os riscos das aplicações e, consequentemente, o potencial da rentabilidade. 

Os investidores que aplicam em títulos de Renda Fixa estão “emprestando” dinheiro para uma empresa ou governo em troca de juros. Por outro lado, na Renda Variável, os acionistas estão aplicando em papéis direta ou indiretamente. Isso acontece com pessoas que compram ações de empresas, por exemplo. 

Tipos de Renda Variável

Atualmente, os investidores conseguem aplicar em vários títulos da Renda Variável, divididos em diferentes categorias, simples ou sofisticadas. Todas as opções possuem suas próprias características e riscos. Confira, a seguir:

Ações

As ações são negociadas na Bolsa de Valores. Ao investir nessa modalidade, o investidor está garantindo uma pequena porção de uma empresa. Ou seja, qualquer pessoa que comprar uma ação, se torna um sócio da companhia, compartilhando os lucros que ela obtém. 

Essa é a forma mais conhecida de investir em Renda Variável. Existem duas maneiras de lucrar investindo em ações: a primeira é com a divisão dos dividendos, ou seja, os lucros da empresa distribuídos entre os acionistas. A segunda envolve a valorização dos papéis na Bolsa de Valores, permitindo a venda dos ativos. 

Fundos Imobiliários

Outra forma de investir em Renda Variável é aplicar no mercado imobiliário. Normalmente, o dinheiro é usado na construção ou aquisição dos imóveis, locados ou arrendados futuramente. Vale ressaltar que todo o lucro dessa aplicação é dividido entre os acionistas. 

A maioria das pessoas imagina que os Fundos Imobiliários são títulos de Renda Fixa, já que a distribuição dos rendimentos é regular. Entretanto, mesmo que essa crença exista, esse é um tipo de Renda Variável, já que as cotas oscilam na Bolsa de Valores. 

Dessa forma, não é possível descobrir qual será o retorno da aplicação. Além disso, não há nenhuma garantia que os rendimentos serão mantidos por muito tempo. 

ETFs

Os ETFs, popularmente conhecidos como “Fundos de Índices”, são fundos que replicam a composição dos índices financeiros. As cotas dessas aplicações são negociadas no pregão da Bolsa, como acontece com as ações. 

O principal objetivo dessa aplicação é oferecer aos acionistas uma alternativa para investir em carteiras praticamente idênticas às referências do mercado. Entre as características da modalidade, destaca-se a praticidade. 

Criptomoedas

As criptomoedas, consideradas uma categoria recente nos ativos financeiros, são moedas virtuais que funcionam como o dinheiro comum. Ou seja, com as criptos, os usuários conseguem comprar produtos e serviços pela internet com facilidade. 

Enfim, são códigos convertidos em valores, sem nenhum banco ou órgão para produzi-las ou controlá-las. Essas moedas virtuais são protegidas pela criptografia e sistema blockchain, diminuindo o risco de ataques cibernéticos. 

Os investidores conseguem comprar e vender criptomoedas, mas é fundamental encontrar uma corretora ou empresa responsável para realizar as transações. Por sua ampla popularidade, hoje essas moedas digitais se tornaram uma fonte de investimento de Renda Variável, já que o mercado também é arriscado. 

Vantagens da Renda Variável 

As pessoas que investem em Renda Variável querem diversificar a carteira de investimentos. Afinal, essa modalidade é indicada para quem quer potencializar os rendimentos, indo além das taxas pré-determinadas do mercado. 

Enfim, como o risco é maior ao aplicar em Renda Variável, os ganhos são maiores. Através dessa classe de investimento, é possível participar dos lucros de uma empresa, ativos e diversos fundos financeiros, buscando melhorar a performance da carteira. 

Outra vantagem da Renda Variável é a diversidade de títulos e ações para investir. Além disso, os acionistas conseguem seguir diferentes estratégias. Ao compreender os riscos dessa modalidade, é possível investir conscientemente e proteger sua carteira. 

Além disso, os acionistas conseguem diminuir o risco sobre o patrimônio, já que o portfólio não estará concentrado em poucas alternativas. É importante ter em mente o seguinte: todas as formas de investimentos são arriscadas, umas mais que outras, mas é fundamental manter a carteira diversificada.