Anúncios
Algumas pessoas têm dúvidas sobre quanto o Bitcoin valia em 2009 e sua atualização nos dias de hoje. Essa foi a época em que a criptomoeda mais famosa do mundo entrou em circulação, marcando a vida de diversos investidores. Confira, a seguir.
Quanto o bitcoin valia em 2009 e sua atualização
Saber quanto o bitcoin valia em 2009 e sua atualização é uma dúvida que muitos investidores desse ativo possuem. A jornada do Bitcoin no mercado de investimentos guarda histórias interessantes de acompanhar.
Anúncios
Apesar de ser a primeira moeda digital do mundo, o Bitcoin continua popular até os dias de hoje. Nos principais fóruns da BTC, alguns usuários falavam sobre a necessidade de criar um lugar onde as pessoas pudessem comprar e vender essas moedas.
A partir disso, um usuário criou a New Liberty Standard, um modelo rudimentar de exchange. Na verdade, tratava-se de um site p2p, onde os usuários que queriam comprar Bitcoin faziam o pagamento via PayPal e, algumas horas depois, recebiam a quantidade na carteira.
Anúncios
As pessoas começaram a comprar e vender Bitcoin. Mesmo que a oferta e demanda fosse em pequena quantidade, existiam pessoas interessadas em fazer as transações, e isso era o suficiente.
Para que o Bitcoin fosse comercializado, era necessário criar um valor para as moedas. Então, no dia 5 de outubro de 2009, o desenvolvedor montou uma equação e definiu que US $1,00 equivalia a 1.309,03 BTC. Neste sentido, cada Bitcoin custava US $0,00764. A cotação atual de Bitcoin é de R $89.968,72.
O que aconteceria se tivesse investido R $50,00 em Bitcoins em 2009
Quando o Bitcoin entrou em circulação, a cotação da moeda era de US $0,0008, ou seja, oito centésimos de um centavo de dólar. No mesmo período, o dólar estava cotado em R $2,307. Isso gera muitas dúvidas entre os investidores: o que aconteceria se tivesse investido R $50,00 na época em bitcoins?
Neste caso, se tiver investido R $50,00 em bitcoins, teria comprado o equivalente a 27 mil BTC. Supondo que você nunca mais investisse na moeda e não mexesse na carteira digital, após doze anos, a valorização dos cinquenta reais hoje te deixaria bilionário.
O motivo disso acontecer é que, na época em que o Bitcoin nasceu, ele cresceu 6.874.574.900. Enquanto isso, o dólar dobrou o valor. Neste sentido, com a cotação do dólar em R $5,44, cada bitcoin equivaleria hoje a R $300 mil aproximadamente.
O que é o Bitcoin
O Bitcoin funciona basicamente como o dinheiro normal, a maior diferença é que todas as transações com ele acontecem online. Ou seja, trata-se de um dinheiro eletrônico, que pode ser transferida sem qualquer intervenção de órgãos públicos ou bancos.
Na prática, significa que dois indivíduos podem fazer a compra e venda das bitcoins, mesmo que morem em países diferentes. Vale ressaltar que todas as transações acontecem através do sistema blockchain, que registra todas as atividades dos usuários.
A tecnologia blockchain nasceu junto ao Bitcoin. Além disso, ela funciona de forma que os próprios participantes são auditores da rede. Como não existe uma terceira parte envolvida, enviar e receber bitcoins é mais barato e prático do que o dinheiro tradicional.
Enfim, o Bitcoin é um dinheiro eletrônico descentralizado, ou seja, não é controlado por nenhum governo, empresa ou pessoa. O valor dessas moedas depende, unicamente, da oferta e demana.
Qual a diferença entre o Bitcoin e moedas digitais
A principio, a única diferença entre o Bitcoin e as demais moedas digitais está na forma com que acontece a emissão e distribuição. Isso porque, o BCT e as altcoins (qualquer criptomoeda diferente do Bitcoin), são descentralizados.
Ou seja, como não existe nenhum governo, empresa ou pessoa responsável pela emissão dessas moedas, as regras são ditadas pelos usuários. Entretanto, algumas moedas digitais são emitidas por bancos, sendo a maior difença entre os modelos.
Em termos gerais, as moedas digitais emitidas pelo Banco Central do Brasil, por exemplo, são cópias do dinheiro corrente do país. Isso significa que o valor não é determinado pela oferta e demanda, mas sim pela própria autoridade monetária.
Como investir em Bitcoin
Existem várias maneiras de investir em Bitcoin atualmente, assim como as altcoins. Através das chamadas exchanges, por exemplo, é possível encontrar usuários vendendo e comprando esses ativos.
Neste caso, os usuários precisam escolher uma exchange e abrir uma conta. Para realizar a abertura do perfil, alguns dados pessoais são solicitados, como nome, data de nascimento e assim por diante. Existem algumas plataformas que pedem uma selfie de confirmação.
O preço mínimo de investimento varia de corretora para corretora. Entretanto, é comum encontrar plataformas a partir de R $25,00, outras exigem o depósito mínimo de R $50,00 para a transação.
Se tiver interesse em ETFs de criptomoedas, acesse a Bolsa de Valores do Brasil e realize a aplicação. Entretanto, assim como nas corretoras, os investidores precisam abrir uma conta para dar continuidade ao pedido.
No momento da compra, os usuários precisam pagar taxas de corretagem e custódia das moedas digitais. Além disso, existem alguns encargos da B3, se for o caso, e as taxas de administração.
Enfim, esses produtos podem ser comprados em corretoras ou com gestoras, além de existirem fundos de investidores no varejo. Encontre a fórmula que melhor se adapta ao seu perfil de investimento e faça a aplicação.
Segurança do Bitcoin
Segundo especialistas, o Bitcoin é seguro. Uma das maiores provas disso é que a blockchain, tecnologia que nasceu junto a moeda, nunca foi hackeada ao longo de mais de 10 anos de jornada.
O principal motivo dessa segurança está no mecanismo criado por Nakamoto, principalmente os dois recursos: consenso e imutabilidade. O consenso nada mais é do que a capacidade dos nós (computadores e dispositivos conectados a interface), dentro de uma rede blockchain de concordar com as transações.
Já a imutabilidade se refere à capacidade do sistema blockchain de impedir alterações em transações que já foram aceitas.

Apaixonada pelo mercado financeiro e investimentos, hoje dedico parte do meu tempo para compartilhar conteúdos exclusivos e didáticos no site CredittCards.